quarta-feira, fevereiro 18, 2004

Que legal!!! Tem gente lendo isso aqui!

Recebi duas mensagens pedindo pra terminar a história do trem. Na verdade, ela acabou (não deu pra notar? Credo! Estou mal em redação...).

Mas, a pedidos, aí vai o final da história (que não tem nada de emocionante). Como eu disse, não podíamos ir até nenhum dos vagões-restaurante porque:

- primeiro, o trem era dividido em duas partes que não se comunicavam. Podíamos passar de um vagão ao outro somente na parte em que estávamos.

- segundo, para chegarmos no vagão-restaurante da nossa parte tínhamos de passar por outro vagão que estava interditado porque o vidro da janela tinha partido e podia estourar a qualquer momento. Caquinhos voariam em todas as direções e machucariam de verdade quem estivesse por lá nessa hora (por causa da velocidade as janelas são totalmente fechadas, como num avião). Tinha dois guardinhas dentro do vagão que não deixavam ninguém passar. Pensando bem, coitados. Devem ter ficado a viagem inteira olhando para aquele vidro e pensando: "Vai estourar! Vai estourar! E aqui na França não tem um Pitanguy!!!" Agora, porque foi que deixaram os dois infelizes dentro do vagão e bem de frente para o vidro eu não sei...

Outra possibilidade era tentar ir por fora, mas eu estava de nove meses, lembra? E, com o trem em movimento, só o Tom Cruise em Missão Impossível. Achei que seria meio arriscado. Era melhor morrer de fome...

Então, o que fizemos? Voltamos para os nossos lugares e esperamos chegar em Nantes. Eu tentei dormir pra esquecer a fome, mas não deu. Ficava só pensando naquele Capuccino horroroso da máquina do hotel. Pelo menos era alguma coisa...

Viemos tomar café da manhã em casa mesmo, lá pelas 11h00. Foi uma decepção. Mas pelo menos pude ter mais uma história pra contar, não é verdade?

Agora acabou mesmo!

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