quarta-feira, maio 31, 2006

Desculpa gente...

Eu sei!!! Tô em dívida com meus leitores... Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa! Mas realmente me meti em coisas demais e agora não estou dando conta do recado.

Acho que é porque está se aproximando a hora de ir embora, então estou querendo aproveitar os últimos momentos pra fazer tudo, e me angustio quando vejo mil coisas começadas, mil projetos abandonados... Isso sem contar em coisas mais práticas e menos poéticas como o meu fogão nojento de tanta gordura e a pilha de roupas pra passar já com neve no topo de tão alta!

Esses dias acordei determinada a diminuir pelo menos um pouco a pilha, não porque estivesse com muito peso na consciência, mas sim porque não tinha lugar pra colocar mais nada! Quando deu dez pra meia noite e eu não tinha nem passado perto da dita cuja, tomei uma decisão radical pra conseguir atingir meu objetivo ainda no dia em que tinha me proposto. E consegui diminuir a pilha de uns 30cm mais ou menos. E antes da meia noite!!! O que eu fiz? Tirei tudo do lugar e enfiei tudo de novo, mas apertando bem pra sobrar mais espaço em cima! Não é que deu certo? Só que isso foi há uns três dias. De lá pra cá foram mais umas quatro maquinadas e tá lá a danada nas alturas de novo!!!

Algumas novidades rapidinhas...

Ontem tivemos mais uma resposta de conferência, mas dessa vez foi recusado. Tudo bem, a gente teve muita resposta positiva nos últimos tempos e o povo lá de cima deve ter achado que era hora de dar uma baixada na nossa bola. De qualquer forma, mesmo com essa recusa, já está certo que vamos embora definitivamente em dezembro mesmo.

O Felipe já está com o primeiro dente molinho. É possível que em julho ele chegue por aí de janelinha! Ele está todo contente e fica mexendo no dente o tempo todo pra cair rápido. De um lado porque todos os amigos dele já trocaram vários dentes, ele é um dos últimos que falta. Mas de outro, e que cá entre nós eu acho que é o principal, é porque ele sabe do tal ratinho que passa e deixa umas moedas em troca do dente. Desde que ele começou a receber mesada e a comprar uns brinquedinhos, aprendeu rapidinho o valor do vil metal. Está quase virando mercenário já o danado!

A Ana Luíza está a cada dia que passa melhorando mais o vocabulário dela, abandonando o analuizês pra falar português e/ou francês que são coisas que a gente consegue entender. Às vezes ela tenta falar uma palavra e quando a gente não compreende ela fica louca da vida! Agora que estamos conseguindo entender o que ela diz, já está dando pra ver que os gens da informática passaram pra ela também! Esses dias cheguei no berço para acordá-la. Fiquei agradando as costas, fazendo cafuné e falando, até conseguir arrancá-la dos braços de Morfeu. Ela ainda de olhos fechados falou:
- Pipi mimindo? (tradução: o Felipe tá dormindo?)
Eu disse:
- O Fe tá dormindo...
Ela:
- Papai mimindo? (tradução: o papai tá dormindo?)
Eu:
- O papai tá dormindo...
Ela:
- Zizá mimindo!!!! (tradução: eu também estou dormindo, não me enche o saco!!!)

Tô bem arranjada...

Ela realmente está fazendo uma mistura de português e de francês. Algumas coisas ficam bem engraçadas. Não sei se vocês sabem, mas o "Oh lá lá" do francês é uma realidade e não mais uma coisa de filme. Eles realmente falam isso com freqüência e em várias situações que podem variar de surpresa até o mais profundo desagrado. Pois bem. A Ana Luíza é chegadinha numa reclamação, assim como o Felipe, e detesta quando alguma coisa que ela quer fazer não dá certo. Ela reclama mesmo! Uma das primeiras coisas inteligíveis que ela disse foi num dia em que ela queria fazer uma pilha de alguma coisa que eu não lembro mais o que era, só sei que a pilha se desmanchava o tempo todo. Depois de umas três tentativas frustradas ela saiu com essa:
- Oh lá lá!!! Saco!!!!

Quase morri de rir! Daí ela fechou a cara, me olhou bem brava e soltou:
- Popititutu muuuu mikitatibô!

Eu enfiei minha viola no saco e saí de perto. Com uma fera dessas não se brinca!

Bem gente, só passei pra não ficar sem nada no mês de maio...

No fim de junho estamos por aí. Claro que vou tentar escrever, mas não vou prometer nada. No meu caso, já sei que promessa não é dívida!